Os cenários são clássicos:
O principal cliente determina que só continuará comprando o seu produto (ou serviço) se você se certificar pela norma ISO 9001;
Não foi possível conquistar um tão sonhado cliente, pois ele exige que os provedores sejam, no mínimo, certificados pela ISO 9001;
A sua empresa é pequena e fatura pouco. Tem poucos funcionários, são isentos de uma série exigências e taxas do governo, e mesmo assim te bombardeiam com essa “droga de ISO 9001”.
“Coisa mais chata!”
“ISO é papel e odiamos papel! ISO torna tudo lento, burocrático e não adianta nada!”
“Conheço um monte de empresas que têm ISO, e são uma zona!”
“ISO é coisa de certificadoras que só querem a nossa grana!”
Gente. Bem-vindos ao futuro.
E aqui (devemos avisar) a ISO 9001 é requisito mínimo para que a sua empresa continue no mercado. Não há como fugir, e saiba: se você concorda com as afirmações acima a sua noção de “ISO” está desatualizada e o choro é livre. Deixe essa postura para os procrastinadores.
São mais de trinta anos de existência de uma norma que revolucionou a confiabilidade de compra. Que é constantemente atualizada e melhorada.
Os caras não dormem no ponto: acompanham as tendências do mundo coorporativo e a evolução das culturas (essa norma danada está a caminho da quinta geração). Mas daí a gente se pergunta:
- É justo que me cobrem “a ISO” mesmo eu sendo pequeno ou médio?
- Devo gastar esforço e dinheiro com algo tão difícil?
- Que garantias de retorno eu tenho de um investimento assim?
Para você, nobre amiga ou amigo, trazemos boas notícias. E vamos numerá-las:
1 – Não importa o tamanho da empresa. Um ou mil funcionários, tanto faz. A implantação da ISO 9001 é viável em qualquer porte. Não há a mínima restrição técnica.
2 – Os controles e economias gerados a partir da implantação fazem com que o investimento se pague em curto prazo.
3 – É barato. Os custos de certificação não ultrapassam vinte porcento de um salário mínimo por mês (em um ciclo de três anos), para empresas de pequeno porte (você leu certo).
4 – Implementar a norma ISO 9001 não é difícil, mas sim trabalhoso. Trata-se de uma estruturação de curto prazo (chutando alto, um ano) mas acredite: é uma delícia de projeto. É massa sentir que a sua empresa é capaz de se estruturar dentro de uma norma tão robusta.
A partir daí você gostaria de saber como iniciar este processo. Natural. Óbvio. E assim sendo, é justo que classifiquemos também a solução:
• Estude a norma. Os cursos de interpretação têm entre oito e dezesseis horas e são quase sempre uma transformação na visão de empresários e gestores.
• Delete da sua mente o conceito antigo de “ISO”. A norma sequer tem procedimentos obrigatórios. É feio a norma ser atualizada e a gente não ser.
• Não julgue a norma. Se não deu certo na empresa do seu amigo, a culpa é da empresa e não da norma.
• Procure orientação. Não assuma mais um projeto sozinho. O SEBRAE e outras instituições podem lhe orientar sobre a contratação de consultoria como a Malgs ou mão de obra interna.
• Participe do processo de perto. A implementação de ISO 9001 deve ser um projeto definido, com prazo de finalização e custo definido desde o início. Fora disso é cilada, Bino.
Compartilhe conosco a sua opinião sobre “essa droga de ISO”, suas experiências e impactos da norma no seu trabalho! Essa troca é sempre rica!
E lembre-se: Raramente temos dinheiro sobrando para nos darmos o luxo de errar.
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